Todos os planetas estão visíveis simultaneamente nos Céus!

excerto de Haroldo Barros

Em Astrologia o conceito de planeta está associado às diversas parcelas que compõem a alma humana. Assim sendo, a cada planeta pode ser atribuída uma função ou parte da alma ou ainda um determinado papel arquetípico.

Numa classificação rápida e mesmo grosseira, podemos dividir os planetas em três categorias. Primeiramente, a dos luminares, formada por Sol e Lua (que, em Astrologia são considerados parcelas da alma e, portanto, planetas); depois, a dos visíveis, formada pelos cinco planetas que são visíveis a olho nu: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno. E, finalmente, a dos invisíveis, formada por Urano, Netuno e Plutão, ou seja, aqueles que se localizam para além da órbita de Saturno e somente são visíveis através de instrumentos ópticos.

Enquanto os luminares, com seu intenso brilho, simbolizam os princípios primordiais que regem a ego-identidade individual, os invisíveis se referem, dado o seu movimento mais lento, a ciclos muito amplos, que afetam gerações inteiras. E os visíveis estão associados mais marcadamente às funções do comportamento e da personalidade propriamente dita.

Assim sendo, os planetas visíveis simbolizam forças que regem a maior parte de nossos comportamentos e de nossas crenças e valores.

Podemos ver a olho nu os planetas que ficam visíveis ao no céu!

Lembre-se de que, em uma observação a olho nu, um planeta se diferencia de uma estrela por seu brilho fixo, enquanto que o brilho das estrelas é pulsante. Esse magnífico espetáculo de luzes no Céu traduz um profundo significado: a nossa alma se nos revela, inteira e desmascarada, sem maquiagens ou artifícios que a disfarcem.

E o mais importante: da mesma forma que nossos olhos podem contemplar a beleza dessa luzes, no Céu, nossa compreensão pode alcançar a amplitude desses potenciais, em nosso interior.

Aproveite esse momento e reflita sobre os mistérios que sua alma guarda e que nem mesmo você consegue alcançar: determinados padrões de comportamento, emoções profundas, idéias e crenças enraizadas e quaisquer outras coisas das quais você não consegue se livrar ou que não consegue compreender. Como os componentes da alma estão todos visíveis e, o que é mais importante, simultaneamente, ficará muito mais fácil fazer as ligações necessárias à compreensão. O quebra-cabeças que às vezes (ou será “sempre”?) trazemos em nosso interior ficará muito mais fácil de montar durante esses dias, em que todas as luzes resolveram se acender para nós.

Talvez você possa se propor um pequeno exercício de contemplação e autodescoberta: ao pôr-do-sol, disponha de alguns minutos para olhar o céu. Procure identificar os planetas E se você não conseguir identificá-los, não se preocupe! Você não precisa ser astrólogo ou saber Astrologia para se beneficiar das belezas e harmonias celestes. Basta contemplar e deixar-se impregnar pelo sopro de infinitude e sacralidade que do Alto emana. Depois, reserve mais alguns minutos para refletir sobre a essência da sua vida e sobre tudo aquilo que contribui para ela, assim como sobre tudo aquilo que afasta você dela. Você pode fazer isso durante um, dois ou três dias. Depois, fique atento aos seus insights, idéias, pensamentos e sonhos durante, digamos, mais três dias. Algo de muito significativo pode surgir a partir daí. Aproveite o espetáculo! Além de muito belo, cheio de significados e fácil de ver .

Um comentário:

  1. Hanah

    gostei muito da forma prática que deste a um assunto que poderia ser muito vago. Olha eu percebi tudo ;D

    Vou realizar o exercício pois parece-me muito produtivo!

    Obrigada pela tua presença no Grimoire

    Beijocas

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