A Biologia do Cosmos



A BIOLOGIA DO COSMO


Se os cientistas estudassem os princípios da astrologia, não se espantariam quando fazem certas descobertas. Saberiam que a cara fotografada em Marte – o “Planeta Vermelho” – pela nave Viking, trata-se da parte do corpo regida por esse planeta na astrologia que, entre outras coisas, relaciona-se à energia, ao ferro, à raiva e à própria cor vermelha. Já os anéis de Saturno parecem indicar o senso de responsabilidade e limites, simbolizados por saturno na astrologia, e não é à toa que no nosso mundo os anéis e alianças simbolizam compromissos (alianças de casamento) e a conquista de um grau que concede status mas também responsabilidade (anel de médico, advogado, etc). O deslocamento de Urano é completamente diferente dos demais planetas, já que ele transita pelo espaço rolando (tem o eixo quase paralelo à órbita), o que é coerente com seu papel de apontar situações excêntricas e singulares na astrologia: é o “contracorrente”! Temos também as fases da Lua, relacionada à sua regência dos ciclos, e a interessante característica de Vênus que apresenta sempre a mesma face voltada para a Terra quando este planeta forma uma conjunção inferior com o Sol (passa entre a Terra e o Sol). Essa concordância entre a rotação de um planeta (Vênus) e a revolução de outro (Terra) é surpreendente para os astrônomos, que ainda não encontraram uma explicação para o fato. No entanto, é bastante coerente com sua representação astrológica dos relacionamentos, já que estes têm a função básica de funcionar como um espelho, onde observamos características nossas que não conseguimos manifestar conscientemente através do outro (mecanismos de projeção). E não é por acaso que próprio símbolo da vênus assemelha-se a um espelho (») ! A cada descoberta relacionada aos planetas, vamos encaixando o fato científico ao simbolismo astrológico, sendo este muito anterior, ancestral. Existe uma perfeita sincronicidade em tudo na Natureza, que pode ainda ser encontrada nos mitos, nos contos, nos filmes, no folclore das diversas etnias, nos fatos, na própria existência. Recentemente chegou a vez de Netuno e Plutão serem observados mais de perto. A partir de fotos tiradas pelo telescópio espacial Hubble, em 1994, os astrônomos descobriram que a atmosfera de Netuno é muito mais dinâmica do que imaginavam. As imagens de Netuno mostraram no hemisfério norte do planeta uma imensa mancha escura que não havia sido registrada nas fotografias tiradas em 1989 pela nave espacial “Voyager-2″. Além disso, uma outra mancha escura observada pela nave no hemisfério sul de Netuno não existe mais. Isto mostra que a atmosfera de Netuno mudou completamente desde 1989. As novas características indicam que, com esse extraordinário dinamismo, a imagem do planeta pode mudar completamente em apenas algumas semanas. Ao se movimentar no céu, Netuno apresenta uma face mutável, que se transforma e modifica como um passe de mimetismo. É um planeta mágico, mutável, enevoado e misterioso, tal como se manifesta na astrologia. Quanto a Plutão, desde que foi descoberto em 1930, para a astronomia este longínquo planetinha situado nos confins do sistema solar não passava de um pontinho de luz no espaço, situado na sua região mais escura, nas trevas do nosso sistema. Até que em março de 1996 sua superfície apresentou-se para os astrônomos. Imagens colhidas pelo Hubble revelaram que o último planeta conhecido do sistema solar é mais complexo do que se imaginava. As fotos mostram várias regiões de intensa luminosidade que se alternam com áreas de uma profunda escuridão, havendo inclusive uma calota polar que é dividida por uma faixa negra. Não se sabe ainda o que são essas manchas claras e escuras, e os cientistas supõem que boa parte delas pode ser o resultado de padrões formados pelo gelo que migra pela superfície do planeta. Abordando-se estas imagens à luz da astrologia, mais uma vez a sincronicidade que permeia os fenômenos terrestres e celestes se manifesta. Esta alternância entre a escuridão mais profunda e a brilhante luz do espírito é o que propõe o simbolismo de plutão para a astrologia, onde o mergulho no mundo das sombras precede a brilhante luz que se apresenta ao ser renascido, transformado. E a imagem do planeta colhida pelo Hubble demonstra a essência do seu simbolismo, a alternância entre a brilhante luz do espírito e as obscuras regiões do mundo das sombras.



É lamentável que a Ciência e as Religiões ainda observem a grandeza do Céu como um infinito conglomerado de matéria inerte, ou como grandes rochas sem vida a migrar pelo espaço…

O Cosmo é pura Vida que pulsa e respira! E o que os astrólogos fazem nada mais é do que aceitar a existência desta Grande Vida e verificar a relação entre seus componentes, seus órgãos, suas moléculas, que somos nós, os planetas, os átomos, as estrelas, as galáxias, tudo que existe manifestado. Trata-se de uma relação acausal, onde o aparentemente maior está refletido no aparentemente menor e vice-versa, sem que haja aí qualquer conotação de “influência”. Esta é a linguagem do Todo, cuja essência já encontrava-se gravada há milhares de anos no célebre aforismo de Hermes Trismegisto: “O que está em cima é como o que está embaixo; e o que está embaixo é como o que está em cima”. E a astrologia nada mais é do que uma outra forma de biologia, uma biologia maior, suprema. A Divina Biologia.

Otávio Azevedo



5 comentários:

  1. Hanah!
    Aprendi muito com este texto.
    Um beijo agradecido.
    Astrid Annabelle

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  2. QUE BELO ESPAÇO!!!!

    Sorte querida.

    Beijos

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  3. Salve Astrid, estamos aqui para partilhar !!!

    Ana Querida grata, pela sua visita !!!

    Bjos

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  4. Imagino que não é coincidência o fato de que, nesse momento, alguns blogs estão exibindo posagem sobre astrologia. Por ser um conhecimento muito antigo, acredito que alguns estudiosos terão a sensibilidade necessária para compreender essa ciência milenar com a rresposnsabilidade de quem olha para o presente com o respeito que devia ter ao passado.

    Vai lá nos Uivos, Hannnah, e deixa a tua impressão.

    BeijUivoooooooosssssssssss da Loba

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  5. Olá Jaqueline,
    Certamente por ser um conhecimento milenar, e ter se expandido em várias vertentes, quem a conhece certamente saberá como fazê-lo, mesmo porque a Astrologia não é determinista e cada um terá um olhar singular ao abordá-la.

    Grata pela sua visita,

    Bjos

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