Até Virgem mergulhamos progressivamente nas profundezas do organismo. Com a Balança, a direção se inverte. Dirigimo-nos de novo ao exterior mas aproximando cada vez mais da Terra. Essa exteriorização torna-se mais precisa em Escorpião, que corrresponde somente aos órgão genitais mas a todos aqueles de excreção em geral. O que importa no Escorpião, diz Rudolf Stainer, é o ferrão venenoso. Tudo aquilo que eliminamos tem o caráter de veneno, como a urina que reinjeta na circulação, se comporta como tóxico.
Do mesmo modo, as fezes, o suor, o sangue menstrual e até o esperma é tóxico a (Rudolf Steiner). Os órgãos excretores são em consequência, formados com a orientação á excreção, tendo em vista a eliminação, processo de direção centrífuga. Fato importante : esse processo no homem é contínuo, mas rítmico. Excetuando o suor - mas a sua formação não está limitada à região do Escorpião - existe uma acumulação de excreções, no reto e na bexiga por exemplo. Essa retenção, existe nas aves, que eliminam de uma maneira praticamente contínua, é de uma importância considerável para o homem e para o desenvolvimento de seu cérebro: "sem a aparição do instistino grosso e do apêndice na linhagem animal, não poderia existir, no plano físico o homem pensante". Só somos capazes de reter um pensamento, por que na outra extremidade, podemos reter nossas excreções; não é sem razão que chamamos de "miolo de pássaro" ou ainda "verdadeira peneira" alguém sem memória, que esquece tudo. Esses fatos esclarecem com uma luz particular as funções do Escorpião. Com a direção centrífuga do Escorpião, novamente saímos do organismo, no qual havíamos penetrado no Câncer. Existe nessa altura do processo uma inversão, cujo centro, ou ainda cujo ponto de inversão, se situe no ponto da Balança. Reconsideremos o crânio : ele é um osso oco, encerrado em partes moles. Com a caixa toráxica a esfera se dilata e se expande. Com as cristas ilíacas, da Balança também com os omoplatas, aquilo que era oco, se torna plano. Se seguirmos o movimento, veremos os ossos planos enrolando-se sobre si mesmos e constituindo o cilindro dos ossos longos e dos membros. Aquilo que estava no interior se encontra agora no exterior : enquanto as partes moles estavam aprisionadas no crânio, elas envolvem agora os ossos. Os membros, pelos quais o homem manifesta sua vontade, não são mais formados pelas forças cósmicas, mais sim pelas forças terrestres que vimos aparecer com a Balança. Mas agora o que será no zodíaco ? Certo é que ele ainda atua, mas sua ação não se faz diretamente, mas através da Terra e por intermédio das atividades humanas; é pelo seu entrosamento com a Terra, pela oposição às forças terretres, que o homem forma seus membros. Como já indicamos no ínicio, se as forças cósmicas, aquelas que o Eu traz dos mundos espirituais, agissem sós, criariam um corpo esférico semelhante aos envólucros do embrião. Para que o homem seja dotado de membros, para que eles seja adaptado á vida terrestre, é necessário que as forças modelantes trabalhem conforme o modelo terrestre, que lhe dá a mãe pelo mecanismo da hereditariedade. Esse confronto entre as forças cósmicas e terrestres continua até por volta do sétimo ano, época da individuação do corpo físico, quando também ocorrem as doenças infantis.
Essa oposição assume características diferentes em função da natureza das atividades humanas. Rudolf Steiner classificou então as atividades primordiais do homem em quatro categorias, que relacionou ás quatro últimas regiões do zodíaco : Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes.
Continua ....
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